Sic vos non vobis

"Sic vos non vobis"... É por vós, mas não só para vós, que as coisas veem a ser feitas!

LIÇÕES DO "FONTE VIVA" COM ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FALAR.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

TRABALHADORES ALERTAS (008)

Queridos amigos e amigas

A carta de Tiago é memorável entre nós cristãos por causa de seu capítulo três que fala dos pecados da língua. Diz lá:
Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. (...) Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
No entanto, Emmanuel pescou da mesma carta de Tiago a questão da atenção, e eu pensei quantos de nós já não terá faltado com ela hoje, só reparando agora depois de ler este texto?
A atenção é um estado de alma alerta, de olho no outro e nos “que-fazeres” porque cada situação mostra pode mostrar uma oportunidade de atuação. A pessoa de idade que desce do Coletivo pede o “que-fazer” da mão atenta; um peso maior que o devido pede o “que-fazer” de um braço extra para ajudar; um olhar perdido no tempo pede o “que-fazer” discreto de chegar e dizer: posso ajudar?
Resolvendo nossas coisas internas e dedicando atenção ao entorno logo acharemos o “que-fazer” para investir nossos talentos e depois colhermos, com Jesus, a razão de 30, 50, 100%.
Leiamos Emmanuel no oitavo estudo do "Fonte Viva":
  
Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos." - TIAGO, 1 :25.

O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende qual a sua obrigação e dá graças à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo vai colher no mundo o que tiver semeado. Ele sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela aplicação dos recursos e que o servo será responsabilizado pelo trabalho que lhe foi dado.
E, respeitando cada trabalhador do progresso e da ordem, da luz e do bem, cada qual no seu lugar, segue no aproveitamento das chances que recebeu da Providência Divina, atento às lições da verdade e aplicado às boas obras de que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra.
Sendo caracterizado por tal atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado ao dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto é natural o ato de respirar.
Se é dirigente, não espera que outros venham lhe recordar o que tem de fazer. Se é subordinado, não reclama as instruções repetidas, quanto às obrigações que lhe cabem conforme o regime dos trabalhos de qualquer natureza.
Não exige que o governo mande adubar sua horta, nem aguarda decretos para buscar instrução ou para se melhorar.
Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, de se melhorar e de ajudar a todos, por meio da total dedicação aos nobres deveres que o mundo lhe dá, se torna bem-aventurado nas ações que faz, que passam a produzir vantagens de peso na prosperidade e elevação da vida comum.
Semelhante seguidor do Evangelho, semelhante aprendiz do Mestre sobe para a categoria dos trabalhadores atentos, e entra no sublime grupo do Apostolado Celeste em glorioso silêncio.
  

(FONTE VIVA - Com modificação do registro do falar.)

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