Sic vos non vobis

"Sic vos non vobis"... É por vós, mas não só para vós, que as coisas veem a ser feitas!

LIÇÕES DO "FONTE VIVA" COM ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FALAR.

quarta-feira, 2 de março de 2011

SE SOUBÉSSEMOS (038)

Apesar da Lei Divina não estar aí só para nos chicotear, ela bate. Ah, se bate! Meu amigo, basta um “farisquín” de sabedoria pra saber que se a gente cuspir pra cima vai cair na nossa cara...
O aprendizado pede duas coisas: olhar e pôr os casos em si. Não adianta um sem o outro. Quem faz isso “passa de ano” na hora. E é ainda mais fácil porque, quando você olha o Outro errando, ele se torna seu professor, e o erro que ele faz vira livro aberto para você...
Quanta gente, lá no Urso Branco, não olhará  com tristeza as mãos criminosas, pela luz do luar coada entre as grades numa noite sem sono...
Quantos que se aproveitaram do prestígio pessoal para difamar não sentem hoje a doença roer aonde foi prazer um dia...
Quantos que hoje, impedidos de voltar, choram enroscados no espinhel de mentiras que começou no dia em que disseram “adeus” à esposa e filhos como se fosse um “até logo”...
Ah, meus queridos colegas – criminosos potenciais que nem eu – atentemos na reflexão de Emmanuel. Fiquemos na ponta dos pés, rasguemos as vestes para subir no muro mas façamos de tudo para subir a um patamar de previsão do futuro de dor que nos aguarda, a fim de que não formemos o imenso coral dos que cantam, no futuro, “Ah, se eu soubesse...”


“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” – Jesus. (Lucas, 23:34.)

Se o assassino soubesse antes, o tanto de dor que a vida vai lhe cobrar depois, na hora do ajuste de contas, ele ia preferir mil vezes não ter braços para dar o golpe.
Se o mentiroso tivesse como tirar a sombra que lhe impede de ver o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, ele trancava a fala ou enregelava a mão que escrevia, para não levantar o falso testemunho.
Se aquele que foge do bem conseguisse enxergar as ciladas perigosas com que as trevas vão lhe roubar toda a alegria de viver, ele ia achar que “era feliz e não sabia” debaixo do pesa dos seus deveres.
Se o ingrato provasse antes do fel que vai lhe amargurar o coração mais tarde, não cairia na besteira de ser indiferente a coisa nenhuma.
Se o egoísta visse o inferno da solidão que o espera, nunca iria perder uma chance que fosse de praticar a fraternidade e a cooperação.
Se o comilão vislumbrasse os desequilíbrios para onde vai empurrando o próprio corpo, fazendo a antecipação da morte, ele só comeria o necessário, harmonizando a alimentação.
Se soubéssemos o custo do nosso desrespeito às Leis Divinas, nós não nos afastaríamos jamais do caminho reto.
Portanto, perdoa quem fere e calunia...
Na verdade, aqueles que se deixam levar pelas sugestões perturbadoras do mal não sabem o que fazem.


(FONTE VIVA – Com modificação do registro do falar.)


Todos os estudos anteriores a este no Fonte Viva acham-se no meu “Blog”. Siga-me lá:
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