Sic vos non vobis

"Sic vos non vobis"... É por vós, mas não só para vós, que as coisas veem a ser feitas!

LIÇÕES DO "FONTE VIVA" COM ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FALAR.

sábado, 2 de abril de 2011

SÓ DESSE JEITO (045)

Céu é prêmio.
Prêmio é resultado de esforço.
Esforço é aplicação dos recursos pessoais objetivando produzir.
Toda vez que o Espírito se move no espaço com essa determinação, algo acontece sempre. Não tem jeito. O que temos de fazer é qualificar o objetivo da produção porque, produzir, isso a gente sabe muito bem.
A excelência de uma produção está no fruto final. Não está na concepção do plano, na pujança da vontade, na excelência da ferramenta ou na vistosa embalagem. Está no fruto, na perfeição com que ele se encaixa na carência, atendendo a necessidade que moveu a produção. Só desse jeito ela se justifica. Só assim ela compensa o suor despendido. Só assim se põe o selo de nobreza de uma ISO 9000 das instâncias sublimes.
Esse modelo trazemos decalcado em nossa alma cristã.
Somos premidos ao esforço para o trabalho conforme uma regra nascida da experiência consagrada de Jesus. Por que não tomar a peito o conselho de Emmanuel e mandar ver?
Trabalhemos, pois então, que o patrão é bom e o trabalho rende...


“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” – Jesus. (João, 15:8.)

Nas nossas aflições, o Pai é invocado. Nas alegrias, é adorado. Na noite tempestuosa, é sempre ansiosamente esperado. No dia festivo, é solenemente reverenciado.
Louvado pelos filhos reconhecidos e esquecido pelos ingratos, o Pai dá sempre, espalhando as bênçãos de sua bondade infinita entre bons e maus, justos e injustos.
Ensina o verme a rastejar, o arbusto a se desenvolver e o homem a raciocinar.
Porém, ninguém duvide o quanto o Senhor Supremo espera de nós. De existência em existência, ele nos ajuda a crescer e a servir, para que, um dia, nos integremos, vitoriosos, em seu divino amor e possamos glorificá-lo.
Só que nunca vamos chegar a essa condição, simplesmente enfeitando nossos sentimentos e raciocínios com a coloração mais brilhante.
Nossos ideais superiores são imprescindíveis. Eles se parecem com as flores mais belas e perfumadas de uma árvore em que nossa cultura, em essência, faz a robustez do tronco respeitável. Nossos desejos mais sublimes são preciosos e necessários, e representam as folhas vivas e promissoras da árvore. E tudo isso aí é ordenamento da colheita.
Do mesmo jeito é com a alma. Só dá para ela glorificar o Pai quando acatar seus decretos de amor universal e produzir para o bem eterno.
Por isso mesmo, o Mestre foi claro em sua afirmação. Que nossa atividade, dentro da vida, produza muito fruto de paz e sabedoria, amor e esperança, fé e alegria, justiça e misericórdia, em trabalho pessoal digno e constante, porquanto, somente assim o Pai será por nós glorificado e só nessa condição seremos discípulos do Mestre Crucificado e Redivivo.


Todos os estudos anteriores a este no Fonte Viva acham-se no meu “Blog”. Siga-me lá:
http://sicvosnonvobis-cesar.blogspot.com/

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