Sic vos non vobis

"Sic vos non vobis"... É por vós, mas não só para vós, que as coisas veem a ser feitas!

LIÇÕES DO "FONTE VIVA" COM ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FALAR.

terça-feira, 26 de julho de 2011

ELUCIDAÇÕES (Esclarecimentos) (055)

De quem foi a vivência oportunizadora do saber do Evangelho? – De jesus!
De quem é o saber que se formou com essa vivência? – De jesus!
De quem nasceu o corpo de Doutrina contido no Evangelho? – De jesus!
Então, não tem como ser diferente. O que cabe fazer em termos de trabalho de evangelização, sem sustos, é o ANÚNCIO porque quem sabe mesmo desta matéria mesmo, é só ele – Jesus.
No trabalho do anúncio cabe ainda fazer as cuidadosas adequações linguísticas que nosso entendimento alcance, para se ter certeza que aquilo que foi dito a muito tempo atrás em aramaico, recordado cerca de 40 anos depois para ser escrito em grego, guarda a coerência e a virtude do mestre que intuímos de todo o corpo de doutrina do Evangelho.
Somente isso.
Quanto ao mais falemos com reverência, respeito mas com propriedade também. Falemos como quem está seguro por causa da fé que construiu naquilo que agora está dizendo, e não como quem fala teleguiado por alguém ou ainda como se fosse um crente movido apenas pelo “temor do Senhor”.
A era do “temor de Deus” faz tempo que deu lugar ao “amor a Deus”.
Por muito bons que sejamos ele ainda será melhor porque, em termos desta Terra, ele é o Melhor. Não haverá respaldo mais seguro que este para nos lançarmos ao Serviço, e serviço será sempre aquilo que a necessidade do “próximo” – aquele um que está aqui, juntinho – demandar de cada um de nós.
Estejamos esclarecidos sobre isso.
Sempre.

“Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:5.)
Nós, os aprendizes da Boa Nova, quando em verdadeira comunhão com o Senhor, não podemos desconhecer a necessidade de anular a nossa individualidade, a fim de projetarmos os ensinamentos do Mestre para a multidão com o proveito desejável.
Em termos de vida cristã propriamente dita, as únicas paixões justificáveis são as de APRENDER, AJUDAR e SERVIR, porque já sabemos que Cristo é que é o Grande Planejador das nossas realizações.
Se lembrarmos que a supervisão dele está sempre a favor da melhoria da nossa produção, viveremos focados no trabalho que nos diz respeito, certos de que sua palavra não muda conforme as circunstâncias da vida.
Por isso, em toda parte, nossa preocupação fundamental deve ser a da PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM SEU NOME, já que, se nós pregamos a nós mesmos, cheios dos particularismos conforme a nossa personalidade, será a simples interferência do nosso “eu” nas obras da vida eterna que se dizem respeito ao Reino de Deus.
Neste escrito aos Coríntios, Paulo define a posição dele e dos outros apóstolos, como sendo a de “servidores da comunidade” por causa do amor a Jesus. Não tem jeito mais claro de indicar as funções que nos cabem.
A chefia do Divino Mestre está sempre mais viva e a programação geral dos serviços reservados a cada discípulo, de todas as condições, permanece montada em seu Evangelho de Sabedoria e de Amor.
Procuremos nos firmar nas bases do Cristo para não trabalhar em vão.
Ajustemos nossa consciência com a do Grande Renovador – o Cristo -, para que não sermos tentados pelos nossos impulsos de dominação, porque, em todo tempo e lugar, o companheiro da Boa Nova é CONVIDADO, CHAMADO e CONSTRANGIDO a servir.

Todos os estudos anteriores a este no Fonte Viva acham-se no meu “Blog”. Siga-me lá:
http://sicvosnonvobis-cesar.blogspot.com/

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