Sic vos non vobis

"Sic vos non vobis"... É por vós, mas não só para vós, que as coisas veem a ser feitas!

LIÇÕES DO "FONTE VIVA" COM ALTERAÇÃO DO REGISTRO DO FALAR.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

AVANCEMOS (050)

Emmanuel leu este trecho da carta de Paulo como devemos ler, hoje.
A consciência que o saber dos espíritos nos deu para viver de modo cristão mostra que continuamos mais ou menos do mesmo jeito. Continuamos os “nenenzinhos” chorosos de Deus. O que mudou foi o tipo de desculpas que damos para justificar nossa paradeza.
Porque,
se travamos chorando alguém que se foi;
se travamos pela incompreensão alheia;
se travamos pela covardia de quem nos deixa sós na luta;
se travamos porque o eleito ente amodo não nos dá o mesmo trato;
se travamos à espera da “mega-sena” ou do “emprego federal” que não ficou de vir;
se travamos pela incompreensão alheia;
se travamos pelo “erro do próximo”;
se travamos, de joelhos, batendo no peito um “mea culpa” sem-fim
é porque nossa luz está focando errado, meu irmão.
Quando a gente se debruça na vida para fazer as coisas, só devemos ter compromisso com a consciência limpa e com o esforço honesto. É o “dar o melhor de si”. “Sucesso” ou “fracasso” são outros quinhentos porque não dependem de nós.
Quem dá o melhor de si em qualquer momento chegou à perfeição possível naquele momento dado, chegou ao ponto que abandonou a chupeta amarrada na ponta do “paninho-de-bunda” e deixou de ser um “nenenzinho” chorão de Deus para ser um parceiro efetivo de Jesus.
Vamos sair da sombra, abandonar a desculpa e trabalhar porque, isso, é bom pra mais de metro.


“Irmãos, quanto a mim, não julgo que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam. avanço para as que se encontram diante de mim.” – Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14.)

Na vida cristã, encontramos sempre grande número de irmãos que se desculpam de não fazer nada, por causa de terem sofrido desastres espirituais.
É um que trava-se chorando sem parar o ente querido chamado à transformação no mundo maior. É outro que trava-se diante da incompreensão de um amigo. É o missionário que trava-se por uma calúnia. É alguém que trava-se lamentando o companheiro que fugiu da boa luta. É o trabalhador do bem que trava-se estacionado na queixa sem-fim contra a amada que se foi e não considerou seu amor. É o idealista que trava-se sonhando com a sorte material grande para poder iniciar suas realizações. É o cooperador que trava-se por aguardar o emprego gordamente remunerado para poder se consagrar às boas obras. É a mulher que trava-se emaranhada no cipoal da queixa contra os familiares incompreensivos. É o colaborador que trava-se escandalizado com os defeitos do próximo. É alguém que trava-se numa culpa que descobre, gastando abençoado tempo em remorso inútil.
Porém, mesmo sendo o passado o guardião do bem que há nas experiências, isso não o torna o melhor condutor da vida rumo ao futuro. É imprescindível limpar o coração destas drogas entorpecentes que, às vezes, põem a mortalha numa alma que não morreu.
A contrição, a saudade, a esperança e o escrúpulo são coisas sagrados, mas não devem impedir a caminhada esforçada de nosso espírito para a Esfera Superior. Paulo de Tarso, que sabia bem como era a luta humano na intimidade do próprio coração, e que subiu ao ponto mais alto do apostolado com o Cristo, nos dá um roteiro seguro para o aprimoramento.
“Esqueçamos todas as derrotas de ontem e avancemos para os dias iluminados que nos esperam” – eis o que ele quis dizer ao povo de Filipos.
Centremos nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém progride sem se renovar.


Todos os estudos anteriores a este no Fonte Viva acham-se no meu “Blog”. Siga-me lá:
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